Certo dos seus passos ele levou na mala tudo que tinha, um resto de tudo e um pouco de ambição.
Já não era tarde e não poderia mais andar com a mesma pressa de antes. Levava lágrimas e a lamentação de vê-la e não poder fazer nada.
Seu sorriso amarelo agora era marcado pelas lágrimas e sua mão segurava um cigarro entre os dedos, os quais antes puderam tocar a pele da mais bela mulher.
E tantos toques que antes foram dados já não lhe cabiam mais, nem o perfume que lhe rondava e as certezas que ele tinha.
Levava nas malas um pouquinho da saudade da infância ou de uma outra vida que o paraíso lhe permitia.
Andou sem parar por caminhos nunca antes andados e viu rostos, semelhanças e desatinos de doidos perdidos na escuridão.
O caminho era longo, e o passado passava na frente de seu rosto como um filme que aos poucos foi perdendo a cor se tornando um preto e branco, uma cor sem intensidade, sem brilho.
Ao passar pelo mar ele não recusou o convite das ondas, foi até perto da água e tocou-a pela última vez como em uma despedida, como um adeus. Ele podia ver o sorriso de sua bela por entre as ondas e vê-la saindo da areia com toda sua beleza e exatidão.
A olhou por um tempo como uma contemplação e com a eterna admiração.
O passado ou o presente se juntavam no exato momento em que ele perdera tudo o que lhe restava.
A morte lhe parecia um fim justo a princípio, afinal sempre soubera que não existiria uma eternidade para sua vida, como não existe para ser humano nenhum.
O princípio e o fim, uma vida corrida e suada passo a passo, resumiam-se agora ao andar pela areia e sentir pela última vez a brisa que vinha do mar e tocava seu rosto.
E aquele perfume embriagante de uma natureza sem fim o consumia por dentro.Era a dor de partir e não poder levar nada. Sabia apenas que ficaria na lembrança de alguns por algum tempo. Qual motivo de sua partida? Porque tivera um fim assim, cheio de despedidas e de caminhos revendo tudo que se viveu?
Anoitecia na cidade dos vivos, enquanto ele seguia os passos ao lugar que não conhecia.
Um passo ao infinito ou talvez ao fim eterno. A morte poderia lhe parecer a perda de um mundo, de uma vida, de pessoas e de tudo que vivera. Ele seguia, sabia que não teria volta, que não teria resposta. Enfim, um dia eu fiquei sabendo que ele tinha chegado, depois de toda escuridão encontrou o que tanto procurava. Por onde andará? Tente-o encontrar em uma destas noites iluminadas pela luz da lua...
Já não era tarde e não poderia mais andar com a mesma pressa de antes. Levava lágrimas e a lamentação de vê-la e não poder fazer nada.
Seu sorriso amarelo agora era marcado pelas lágrimas e sua mão segurava um cigarro entre os dedos, os quais antes puderam tocar a pele da mais bela mulher.
E tantos toques que antes foram dados já não lhe cabiam mais, nem o perfume que lhe rondava e as certezas que ele tinha.
Levava nas malas um pouquinho da saudade da infância ou de uma outra vida que o paraíso lhe permitia.
Andou sem parar por caminhos nunca antes andados e viu rostos, semelhanças e desatinos de doidos perdidos na escuridão.
O caminho era longo, e o passado passava na frente de seu rosto como um filme que aos poucos foi perdendo a cor se tornando um preto e branco, uma cor sem intensidade, sem brilho.
Ao passar pelo mar ele não recusou o convite das ondas, foi até perto da água e tocou-a pela última vez como em uma despedida, como um adeus. Ele podia ver o sorriso de sua bela por entre as ondas e vê-la saindo da areia com toda sua beleza e exatidão.
A olhou por um tempo como uma contemplação e com a eterna admiração.
O passado ou o presente se juntavam no exato momento em que ele perdera tudo o que lhe restava.
A morte lhe parecia um fim justo a princípio, afinal sempre soubera que não existiria uma eternidade para sua vida, como não existe para ser humano nenhum.
O princípio e o fim, uma vida corrida e suada passo a passo, resumiam-se agora ao andar pela areia e sentir pela última vez a brisa que vinha do mar e tocava seu rosto.
E aquele perfume embriagante de uma natureza sem fim o consumia por dentro.Era a dor de partir e não poder levar nada. Sabia apenas que ficaria na lembrança de alguns por algum tempo. Qual motivo de sua partida? Porque tivera um fim assim, cheio de despedidas e de caminhos revendo tudo que se viveu?
Anoitecia na cidade dos vivos, enquanto ele seguia os passos ao lugar que não conhecia.
Um passo ao infinito ou talvez ao fim eterno. A morte poderia lhe parecer a perda de um mundo, de uma vida, de pessoas e de tudo que vivera. Ele seguia, sabia que não teria volta, que não teria resposta. Enfim, um dia eu fiquei sabendo que ele tinha chegado, depois de toda escuridão encontrou o que tanto procurava. Por onde andará? Tente-o encontrar em uma destas noites iluminadas pela luz da lua...
4 comentarios:
Duani, Duani... tu brilha.
"...resto de tudo e um pouco de ambição..." nota 10
Dizem ser essa a tal fórmula do RECOMEÇO.Essa sim deveriam ensinar na aula de física. Pensando BEM que BOM que não ensinam. Odiaria ver essa fórmula na mão de certas pessoas.
:)
"depois toda escuridão encontrou o que tanto procurava" NOTA 10
Frase que prova, que o RECOMEÇO FUNCIONA. E não é em nada, sinal de fraqueza ou de que somos perdedores...
AMEI teu texto...
=]
de verdade
beijiN
Querida van, Não sou eu que brilho,não! ehehe valeu pela visita! ^^
Rogiiii! :D
Valeu pela visitinhaaa! =]
Que bom que gostou do texto!
Até mais! beijoss
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