Duda

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Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Casada com a publicidade e amante do Jornalismo. Um alguém que torna-se um ponto de interrogação aos seus olhos. E que nada mais é do que algo que você ignora. Amo as letras,as imagens e o mundo das cores. Talvez por isso que o tão colorido das coisas até cegam outras. Talvez por isso , não sinto o preto e o branco que costumam me perseguir. Redação Publicitária é uma das minhas praias.

21 de marzo de 2011

As vezes se sente mais do que se pensa e se afunda mais do que deve.
É estranho querer ter uma borracha e apagar alguma coisa que já passou, quando isto fez tão bem que você repetiria por toda a vida o mesmo mundo, olharia nos meus olhos e veria aquele sorriso contagiante que completa os instantes.
Já escrevi cartas de amor, já falei mil vezes de romances, mas com você aprendi a ser fria. Sim fria como alguém que desacreditou do cheiro e dos perfumes quando o dia amanhece e quando os corpos se encontram em uma noite.
Aprendi isto assim meio que por obrigação, afinal de contas sentimentos são coisas que não devem ser levados tão a sério. Se é bem isso, não sei. O fato é que alguns fecham o coração as vezes e esquecem a chave para a abrí-lo novamente. Não sei em que canto qualquer derrubei ou escondi de mim mesmo a saída deste labirinto e após milhões de voltas acabo chegando novamente em teus olhos que estão vivos em minha visão.
Eu saberia contar tudo o que se passou até aqui e prever o que irá acontecer daqui para a frente, mas sabe a falta as vezes dói. Como Caio Fernando disse que não se sabe se dói mais a dor da morte ou a dor da perda.
Acho que tudo foi um sonho, não foi? Sonhos são bons as vezes, mas não queria que se tornasse o tormento que não sai de mim. Não queria não.
Mas vamos aos fatos. Temos fatos? Vai saber, eu nunca soube, nem você.
Só sei que precisaria de uma borracha para apagar certa dor.