Duda

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Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Casada com a publicidade e amante do Jornalismo. Um alguém que torna-se um ponto de interrogação aos seus olhos. E que nada mais é do que algo que você ignora. Amo as letras,as imagens e o mundo das cores. Talvez por isso que o tão colorido das coisas até cegam outras. Talvez por isso , não sinto o preto e o branco que costumam me perseguir. Redação Publicitária é uma das minhas praias.

30 de septiembre de 2008

A canção velha

Quebre tudo o que há pra quebrar
O tempo acabou
O tempo arrastou
As vozes ouviram
E o grito saiu aos quatro ventos
Rasgue as roupas
e jogue-se
Ultrapasse sua sanidade
Se joga no abismo
É a idéia de um novo povo
e de um novo mundo.
Não volte
Não estará mais lá
Nem um segundo
Nem um minuto
Nada estará lá
Nem a voz, nem os sons
que costumava ouvir.
Um dia com o mundo jogado
e as coisas mudam
Não respire esse ar
que acabei de fumar
Um dia na vida
não volto ao lugar.


Jogar?
É minha vez, e o resto nunca mais será. Nunca mais.
Gente preciso de férias dos humanos, vou pra Marte...

Post"finito"

Bjs

26 de septiembre de 2008

Mais um dose

Oi!



E como dizia Cazuza, raspas e restos me interessam hahaha

Mentira, não me interessam não,
o que interessa o mundo não sabe
E que a vida passa batida
As músicas não são apenas um som legal
mas um conjunto de um todo.
Assim como é a vida um conjunto de pequenas coisas
De pequenos perfumes
Já andei por onde não sabia
Já me perdi no lugar que achava o certo
Mas agora meu passo está lento
Devagar vou andando
Vou sentindo
Querendo e deixando
Querendo sentir
Querendo não saber
Não querendo nada
e ao mesmo tempo querendo tudo.

Que tal Cazuza?
hahaha fanática por ele =)




Por Que a Gente é Assim?

Barão Vermelho

Composição: Cazuza / Frejat / Ezequiel Neves

Mais uma dose? É claro!
É claro que eu tô a fim
A noite nunca tem fim
Por que quê a gente é assim?

Agora fica comigo
E não, não
Não desgruda de mim
Vê se ao menos me engole
Não me mastigue assim...

Canibais de nós mesmos
Antes que a terra nos coma
Cem gramas, sem dramas
Por que quê a gente é assim?

Mais uma dose? É claro!
É claro que eu tô a fim
A noite nunca tem fim
Por que quê a gente é assim?

Você tem exatamente
Três mil horas
Prá parar de me beijar
Meu bem, você tem tudo
Tudo prá me conquistar...

Você tem apenas um segundo
Um segundo
Prá aprender a me amar
Você tem a vida inteira
Baby!
A vida inteira
Prá me devorar...

Agora fica comigo
E não, não
Não desgruda de mim
Vê se ao menos me engole
Não me mastigue assim...

Você tem exatamente
Três mil horas
Prá parar de me beijar
Meu bem, você tem tudo
Tudo prá me conquistar...

Você tem apenas um segundo
Um segundo
Prá aprender a me amar
Você tem a vida inteira
A vida inteira
Prá me devorar...




Post "finito" bjs

24 de septiembre de 2008

Mundo estranho

As vezes nos sentimos com se não fossemos deste lugar, como se tivessemos que ficar longe de tudo, ficar longe da vida e das coisas que nos rodeiam.
Sempre soube que seria assim, que as coisas parecem certas e complicam e que nunca consegui me entender, sempre fiz as coisas e no final as coisas ficam estranhas aos olhos. Por falar em olhos, os meus estão cansados de ver, de imaginar e de sentir a luz.
Minhas pernas ainda andam e como andam, queria passar a vida andando com uma mochila nas costas, rodar o mundo, ver pessoas, conhecer lugares, é tanta coisa que eu queria, que a realidade ficou estranha.
Queria fugir num pé de vento , voar com os cometas, sair da paranóia e me encontrar e encontrar minhas palavras, minha voz e meu sorriso.
Como queria sentir o sol chegando em meu rosto, não querer saber de nada, estar em outro local, em outra época.
Estou quieta, estou aqui, não sei quem sou e só me surgem perguntas e as respostas nada.
Estou confusa, alguém já se sentiu assim?
Acho que sim né, todo mundo se sente assim um dia, estou buscando um pouquinho de algo, os significados dos tempos. Talvez esteja ficando louca ou talvez não, talvez esteja mudando novamente ou talvez não, talvez esteja sonhado, ou no lugar errado ou quem sabe no certo.

Um dia ouvi algo sobre a morte e a vida, aquilo me comoveu e realmente é algo que não vou esquecer, vou contá-lo:


Estava eu andando nas ruas de Caxias no horário de almoço, pois, na época eu trabalhava no centro. O que aconteceu que eu atravessando a rua Os dezoito do forte, quando encontro dois senhores com seus 60 anos por ai conversando, estes falavam sobre algo que me chamou atenção, e então um deles disse:

A vida é como um casulo, nós nascemos , passamos um bom tempo nos gerando, nos transformamos, aprendemos a conviver nele, formamos cada parte, montamos uma vida dentro do casulo, porém chega uma hora que temos que alcançar novos voôs, novos ares, é chegada a hora de deixarmos o casulo para trás . Quando saímos do casulo nos transformamos em borboletas , enchergamos a luz, o infinto e voaremos, iremos embora, estaremos em outro plano, no plano que não é humano.

Enfim pessoas a vida é um moinho. Deixem um conselho, please?
To precisando. Beijos post "finito"

19 de septiembre de 2008

Filosofando

O que é a morte?
A fuga de um lugar?
O que vem depois?
Não sei, talvez seja o infinito.
Porquê?
No infinito não existe volta.
A morte talvez seja um outro mundo
ou talvez mundo nenhum.
Quem é o ser que morre?
Somos carne ou alma?
Somos seres que sentimos fisicamente
E sentimos piscológicamente
Quem somos?
Para onde vamos?
O que será do amanhã?
Por que corremos atrás de tudo pensando em não perder nada?
Mas o que seria perder?
Nada mais do que não ganhar algo?
A morte não seria nada além de uma perda?
Mas perda para o mundo humano
porque para quem se vai talvez seja um ganho.
Estamos aqui de passagem, de passeio, de viagem.
Somos turistas de um mundo estranho.
Somos homens cegos que querem o que não vêem
E o que vemos são vestigios de restos
do que o homem continua devastando e descobrindo.
E a morte nada mais é do que a vida surgindo.
A carne deixando de ser carne
A alma livrando-se da prisão.
E voando, voando alto.
Fugindo do casulo terrestre.
Como uma borboleta, alcançando novos ares.
Alcançando mundos diversos.
Mas se começarmos a pensar,
será que teremos a chance de voar?
Ou será que tudo não passa de uma ilusão?
A criação do homem para aceitar e justificar o fim.
Seriamos todos tolos ao acreditar em outros mundos?
Seriamos tolos em não acreditar?
A mim basta questionar.
Pois as respostas talvez estejam onde nós não olhamos, em coisas que não vemos, em sons distantes que não consigo ouvir. Sair da pele nos faria ouvir? Talvez sim, talvez não. Talvez amanhã eu possa ter a resposta, talvez passarei a vida questionando. Talvez o talvez seja a certeza. De um resto que a ainda resta. de um tempo que ainda temos para querer saber o resto do resto.
Post "finito" bjs