Duda

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Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Casada com a publicidade e amante do Jornalismo. Um alguém que torna-se um ponto de interrogação aos seus olhos. E que nada mais é do que algo que você ignora. Amo as letras,as imagens e o mundo das cores. Talvez por isso que o tão colorido das coisas até cegam outras. Talvez por isso , não sinto o preto e o branco que costumam me perseguir. Redação Publicitária é uma das minhas praias.

15 de abril de 2010

Sabe estive pensando em outras vezes, outras falas e tantas dores. E hoje sinto como que se cada segundo que passou foi rodeado pelas coisas que nunca quis sentir e que me deixaram assim, perdida. Todas as vezes da mesma forma e repetidamente a história se repetirá, até quando?
Até quando estive disposta a doar o meu mundo para a vida? E de que forma aprendi a conviver com tantas coisas?
Digo-lhe que estou cansada, dos mesmos rostos, das mesmas histórias, das idas e voltas que a vida dá porque cada vez mais ele se fecha e sinto agora, como nunca antes senti que ele está realmente se fechando sem deixar um espaço de passagem. Deixando apenas um feixe de luz, e somente isto.
Ele não quer mais, está amargurado, fechado, trancado a sete chaves e de onde não sabe de que forma ainda irá sair.
Meu humano, meu ser, já está longe em outras ideias e outros mundos que somente ele poderá alcançar, porque a vida aqui cheia de histórias de livros para viver parece deveras impossível. Portanto, meu caro leitor não te assustes com as dores de quem escreve e não te assustes se um dia se encontrar na mesma situação, até porquê nós sabemos que a única pessoa que pode sentir é quem vê com os olhos da alma, e você me entende porquê me sente.

1 comentario:

silvie dijo...

Sim!!!
As pessoas são sempre as mesmas, sim! Não sei qual o motivo, se pelo fato de estarem mascaradas, encolhendo-se frente as questões mais sigelas da vida, ou o quê! Mas sinto-as todas (quer dizer, nem todas.. ainda temos nós, que pensamos!) caminhando para o abismo chamado: "Padrão". E o mais importante: caem no abismo justamente por não fazer o exercício que fazermos neste momento, o de sentir...
Eu te sinto!