E o que eu mais quero agora é a vida, meus amigos, meu mundo e a pureza, a tranquilidade de ter com quem sorrir, com quem falar, com que discutir os mais longos casos. De forma plena e sem pressa nenhuma.
Não quero tudo, não quero todos, quero apenas alguns, estes alguns que me tocam com sua eterna beleza. Tenho aprendido a cuidar de mim e dos meus sentimentos.
Sempre que vou os entregando tenho receio, mas posso dizer que faço pouca coisa sem sentimentos.
Eu sou só mais uma, mais um , não se descute o "quem" eu sou, mas o momento agora.
Busco apenas o olhar e o que ele pode me dizer, não gosto de meias verdades, não gosto de não deixar leva e não se entregar.
Prefiro me entregar e viver, sem medo do que virá e de como será, se terá um fim ou não.
Ou então um começo. Acho que tudo é válido, quando se quer essa validez.
Não grito, não berro, mas sinto.
Sinto que poderia estar ou que poderia ser, porém sinto também uma certa utopia nisso, porque sempre me doo demais e nem sempre deve-se ser.
Aprendi com o tempo a cuidar destas coisas e fazer da melhor forma. Se não me enquadro, poderia tentar enquadrar. Se nem isso resolve então prefiro não tentar.
Todo é dia? Tudo em nome do amor?
Talvez....
Pra se ter o tudo, é preciso ser, é preciso querer..
Deixo música do Cazuza, que amo de paixão:
Bebe a saideira
Que agora é brincadeira
E ninguém vai reparar
Já que é festa
Que tal uma em particular?
Há dias que eu planejo impressionar você
Mas eu fiquei sem assunto
Vem comigo
No caminho eu explico
Vem comigo
Vai ser divertido
Vem comigo
Vem junto comigo
Eu quero te contaminar
De loucura
Até a febre acabar
Há dias que eu sonho beijos ao luar
Em ilhas de fantasia
Há dias com azia
O remédio é o teu mel
Eu sinto tanto frio
No calor do Rio
Já mandei olhares prometendo o céu
Agora eu quero é no grito!
Vem!
Vem comigo, vem comigo
No caminho eu explico, vem comigo
Vem!
Vem comigo
No caminho eu explico
Vem comigo
Vai ser divertido
Vem comigo
Vem!
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