Duda

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Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Casada com a publicidade e amante do Jornalismo. Um alguém que torna-se um ponto de interrogação aos seus olhos. E que nada mais é do que algo que você ignora. Amo as letras,as imagens e o mundo das cores. Talvez por isso que o tão colorido das coisas até cegam outras. Talvez por isso , não sinto o preto e o branco que costumam me perseguir. Redação Publicitária é uma das minhas praias.

25 de febrero de 2010

Momento

Bem, agora quando tu estava parado ele resolveu andar.
Resolveu falar. Logo agora que tudo estava tão calmo, revolveu surgir. As vezes me pergunto porque não posso ter a frieza de alguns seres. Porquê preciso disso, porque preciso me embalar nestes fatos.
Seria tão simples se todas as coisas fossem fáceis. Mas, realmente não são. Sempre procurei fugir disto e posso dizer que estou fugindo, porém sinto-me perseguida por estas coisas, estes fatos e estas lembranças que insistem em existir.
Certas coisas não entendo, certos sabores, certos gostos e certas vontades.
Acho que fazem parte do ser humano. Faz parte do ser humano também fingir?
Faz parte do ser humano fugir? Não se entregar?
Já estive presa a tantos medos que minha única vontade agora é...
Bom, me sinto estranha, sinto que preciso ficar longe. Assim como das outras vezes, por todas as vezes não são iguais.
Sempre tem algo diferente, algo que te deixa inquieta e de uma forma única, sem comparação.
Sinto a necessidade de estar longe, de outros ares, outros lugares.
Costumo ser de câncer e ser de câncer meu caro, só sendo para saber.
Não julgo, não gosto de ser julgada.
Porém eu talvez tenha nascido na época errada, no século errado, em uma data diferente desta.
Sou velha demais pra tanta bagunça. Sou velha demais para tanta mesmice.
Sinto a necessidade e abranger o que está aqui dentro, mas ao mesmo tempo, reprimo.
Porquê um dia as coisas mudam, e sabe eu desejo tudo, mas o intenso de alguns momentos que são únicos, desejo a veracidade, a coragem. E os quero de forma plena, doce, selvagem e belo.
É, talvez eu queira demais mesmo. Poetas são assim, exagerados, alucinados.

Uma vez já quis dar a lua a alguém.
Agora nem sei mais, devo estar velha mesmo e na época errada.
Vou procurar minha época...

2 comentarios:

Ale Leonhardt dijo...

eu prefiro quando se entrega. prefiro quando deixa acontecer. quando espera para só depois lidar com as consequências. o que há de melhor que sorrir hoje tudo o que há para se sorrir, para só amanhã se preocupar. :)

Biba dijo...

Saudades de você, pequena. Adorei seu post. Você não quer demais, quer o que lhe é devido. Acredite sempre.

Bjs
Carpe Diem!!