As coisas andam, as coisas passam e assim que costumam dizer. Tudo se ajeita e certo que uma parte se ajeita. Porém, quando tudo está bem parece que te dizem você não pode lutar contra você mesmo e nem contra o teu coração. E ai o que se poderá fazer?
Enfim, momento depressivo ao som de Nirvana, resultou nisso:
Como sabemos a hora certa de fugir?
Quando somos atacados por uma força maior
que derruba entre nós os males de todos os tempos.
É quando sentimos que o ar que nos rodeia
parece mais pesado.
Quando as cores perdem sua força
e desaba a escuridão e o silêncio.
Nossas vozes somem ao poucos
como sonhos nunca viajados
e sem solução nenhuma para as barreiras.
Apenas um anjo calado
nos olha de canto,
despertando o embaraço
de uma noite assim.
E quando seus olhos se abrem
meus olhos vidram-se
ao seu olhar
e não enxergam nada além da alma.
Alma do ser mais puro
e mais belo que já pode existir.
O anjo calado se revela nas noites
em que não encontramos
mais o ar que rodeavam nossos pulmões.
Ele nos carrega por meio a luz
e nos leva a lugares nunca vistos.
O anjo calado olhou mais de uma vez
até que seu olhar se perdeu
ao meu olhar.
O universo todo girando
como o fim que desaba por nossas cabeças,
e você grita em um som infinito a dor de não sentir.
E você berra aos sete ventos
a força que não tinha e que perdeu.
Aos olhares do anjo
que você jogou ao vento
como um papel amassado
que se joga no chão
e destina ao mundo.
As vozes ficaram em uma escuridão sem fim.
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